Madonna continua o furação que um dia trouxe para o showbiz uma Diva.
Esperei um pouco para poder escrever esta coluna, queria puxar pela memória tudo o que vivenciei no show da Madonna em sua passagem por Porto Alegre.
A primeira palavra que me veio a cabeça ainda mesmo no show foi DIVERSIDADE, será difícil presenciar novamente tamanha diferenças em um mesmo espetáculo, gays, heteros, transexuais, bissexuais, alto, baixo, gordo, magro, negro, branco, amarelo, mameluco de 14 aos 80 anos, famílias, grupos de amigos, enfim... Um misto de tudo o que se pode encontrar em um mesmo show.
Nesse ponto posso afirmar que somente Madonna pode fazer isso na atualidade, com certeza Michael Jackson também teria esse poder, mas no momento somente a Diva maior pode se vangloriar disso.
O Olímpico praticamente lotou para ver Madonna que mesmo com um atraso homérico arrancou aplausos na sua entrada, detalhe que menos de 10 minutos antes o mesmo publico que aplaudiu a Diva, dirigiu palavrões e xingamentos pelo atraso, podíamos ouvir o estádio inteiro gritar "Hey, Madonna vai tomar n****". Não preciso dizer que é extremamente desnecessário e uma falta de educação do publico mesmo que ocorra atraso não justifica, mas se tratando de Brasil, sabem como é.
Já na abertura dos portões que ocorreu as 17:30 o público que entrava naquele horário foi agraciado com Madonna e seus bailarinos ensaiando no palco como se estivessem sozinhos ali, achei isso muito legal e inusitado, ponto positivo.
O DJ Fabrício Peçanha abriu as 20:30 tocando hits e levantando o público, ponto positivo, já o duo de DJs Felguk só encheu o saco de quem estava lá, tocando um Techno barulhento as pessoas agradeceram quando saíram e em nada agradaram, ponto negativo.
Já era mais de 23:10, ponto negativo, quando Madonna entrou no gigantesco palco e logo entoou Girl Gone Wild o que fez com que a galera levantasse e começasse a curtir o show, no contexto todo achei o show um pouco burocrático, com muitas saídas do palco para as trocas de roupa e durante estas saídas clipes de sucessos com coreografias espetaculares.
Na consagrada Express you're Self Madonna inseriu Born this way de Lady Gaga, uma forma de mostrar a semelhança das duas e alfinetar Gaga, no final dessa track ela cantou "She is not me". Será que foi uma cutucada?
Mas indiscutivelmente Madonna ainda consegue render muito, no auge dos seus 55 anos ela continua a Material Girl que encantou o mundo que com certeza ainda tem muitos anos de reinado.
Para encerrar o show a escolhida foi Celebration onde Madonna prestou uma homenagem aos DJs, a coreografia imitava os DJs comandando suas carrapetas.
Foi bom, aliás muito bom, talvez pouco perto do que a Madonna poderia proporcionar, mas com certeza valeu as 5 horas de fila, mais 4 de espera dentro do estádio pois Diva é Diva e não me venham com protótipos de monstrinhos.
Segue abaixo o vídeo da música que abriu o show, Girl Gone Wild.
Enjoy!!!
Luciano Mazim
lucianomazim@hotmail.com
(051) 8407.6666
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