Há 55 anos nascia Cazuza.
Hoje dia 4 de abril seria aniversário do Agenor, mas dai você me pergunta: quem é o Agenor? Agenor de Miranda Araújo Neto, o inesquecível Cazuza estaria de aniversário hoje, polêmico, porém um verdadeiro poeta Cazuza foi e ainda é um artista de grande importância para o cenário da musica brasileira.
Carioca da gema, Cazuza sempre teve uma ligação muito forte na música, seu pai, João Araújo era produtor fonográfico e foi o responsável pela fundação da Som Livre tendo lançado no mercado nacional nomes como Lulu Santos.
O Barão Vermelho já em formação e liderados por Frejat conheceram Cazuza e se identificaram com a personalidade do garoto que logo depois começou a apresentar para a banda as suas letras iniciando assim a parceria com Frejat nas composições do Barão.
Os dois primeiros álbuns da banda, Barão Vermelho e Barão Vermelho II foram relativamente fracos perante o mercado fonográfico, o primeiro vendeu pouco mais de sete mil cópias enquanto o segundo alcançou a marca de quinze mil cópias vendidas, mas nesta mesma época em um show no Canecão da banda Caetano Veloso que estava na plateia deu a declaração de que Cazuza era o maior poeta da geração e criticou as rádios por não executarem os discos da banda.
Com um convite para gravar o tema do filme Bete Balanço começou a subida da banda no cenário, a música título do filme alcançou as paradas de sucesso ajudando inclusive ao filme a se destacar e render nas bilheterias, Bete Balanço também foi responsável pelo sucesso do terceiro álbum “Maior Abandonado”.
A apresentação da banda na primeira edição do Rock in Rio se tornou antológica, pois coincidiu com a eleição do presidente Tancredo Neves e o fim da ditadura, Cazuza mencionou este fato durante o show e para celebrar esta data histórica cantou “Pro dia nascer feliz”.
No meio do ano de 1985 Cazuza se desligou do Barão Vermelho iniciando assim sua curtíssima carreira solo, mesmo que fossem públicas suas brigas com Frejat a alegação para a saída sempre foi de que ele queria mais liberdade para escrever suas, suspeita-se também que nessa época iniciou suas fortes febres em decorrência da AIDS.
Em carreira solo Cazuza lançou cinco álbuns em vida e dois póstumos, o destaque vai para “Ideologia” lançado em 1988 que alcançou a marca de dois milhões de cópias vendidas, porém muitas de suas composições ainda estão presentes em nossas vidas e ainda conquistando fãs pelo Brasil afora.
Se me permitem um adendo pessoal eu trocaria todos esses sertanejos universitário, funks, pagodinhos e todas essas músicas monossilábicas sem poesia nenhuma para ter aqui de volta Cazuza e Renato Russo. #prontofalei
Abaixo deixo o clipe de uma das canções de Cazuza que me emociona até hoje, “Codinome Beija-flor”.
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