Seguindo as histórias que me conquistaram durante a trip que foi assistir à turnê 360º do U2 compartilho aqui mais algumas. Jovens que tinham tudo para dedicar seu tempo e sua paixão para outras bandas da moda, contrariam a tudo e a todos e assumem que o seu negócio é U2 e por este amor à banda topam a loucura de enfrentar horas e horas de fila, chuva e um pouco de friozinho para curtir “O Maior Espetáculo da Terra”.
Logo que entrei no estádio conheci as amigas Natália Moreira, 24 anos, Claudia Freire, 22 anos e Letícia Zimback de 21 anos, a conversa dentro do "Inner Circle" não poderia ser outra, U2 e com isto fomos conhecendo o pessoal a nossa volta e pequenas amizades foram se formando.
Natália conta que conheceu o U2 através do Disk MTV na metade da década de 90, foi com a música “Desire” que ela se apaixonou pela banda e relata que depois disto foi atrás de tudo que o U2 tinha gravado antes e ficava esperando os novos lançamentos.
Só para constar, “Desire” foi lançada em 1988 no álbum “Rattle and Hum” e chegou ao topo das paradas Inglesas e Australiana, ou seja a Natália tinha um aninho quando a música foi lançada e tinha mais ou menos uns sete quando a conheceu.
Claudia conta que se apaixonou por "Mysterious Ways" no mesmo Disk MTV, esta música foi lançada no álbum “Achtung Baby” de 1991 e uma das curiosidades da música é que ela começou em um improviso onde somente o baixo de Adam foi aprovado, depois de longas discussões entre Bono e o produtor Daniel Lanois, The Edge introduziu novos "reffs" da sua guitarra fazendo com que o resto da banda e produção gostassem do resultado. Foi a segunda música do álbum ficando atrás somente de “One”.
Já Letícia contou-me que conheceu o trabalho da banda no “The Best of 1980-1990” que foi o primeiro “The greatest Hits” lançado pelo U2 em 1998, que vamos concordar em uma coisa um “The Best of” do U2 é covardia, não tem como não se apaixonar. Pois foi assim que Letícia definiu; “me apaixonei pelo U2”, conta a paulistana de 21 anos.
Natália, Claudia e Letícia se comportaram como verdadeiras fãs durante o show, dançando muito e com as músicas na ponta da língua, em alguns momentos percebia-se o choro contido, mostrando que estavam ali por puro amor ao U2.
Outro jovem que me chamou a atenção e que estava bem próximo, era franzino, tímido, usava óculos e parecia estar perdido naquele mar de entusiastas pela banda, seu nome é Guilherme Ferreira, paulista de 18 anos. Logo que começamos a conversar mostrou-se verdadeiro fã da banda me dizendo que conheceu o trabalho do U2 através do álbum “All That You Can't Leave Behind” de 2000, o que é mais curioso ainda é que o guri tinha oito anos no lançamento do álbum, mas nem por isto é menos fã da banda, durante o show Guilherme deixou de lado a timidez e curtiu muito como se fosse o show da sua vida, na verdade era.
Toda a idolatria que o U2 tem entre os jovens é, no mínimo curiosa, no caso de bandas consagradas o que se pode constatar é que na maioria delas o sentimento que se tem em geral é respeito por tudo o que estas bandas representam para a música mundial, mas no caso do U2 é muito mais que respeito, é amor, o mesmo amor que a banda e principalmente Bono prega.
I love U2!!!
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