(01) Guilherme, (02) Anderson, (03) Felipe, (04) Caio, (05) Lucas, (06) Murilo e (07) Arthur |
Como havia dito no post anterior, uma das coisas que me chamou a atenção foi o fato de uma banda de cinquentões atrair tantos jovens para seus shows.
Quando cheguei na fila no dia anterior aproximadamente 26 horas antes à abertura dos portões do estádio conheci uma galera que estava na minha frente que ao perceberem meu sotaque gaúcho me perguntaram de onde eu era, nascia ali uma amizade que se estendeu aos pais dos garotos.
Trata-se de Arthur, 18 anos, Felipe, 15 anos, Murilo, 16 anos, Caio 16 anos, Guilherme, 17 anos, Lucas, 17 anos e Anderson, 16 anos.
Arthur, Caio e Felipe são irmãos, quando eu cheguei estavam na fila Arthur e Caio, Felipe chegou na quarta pela manhã, o que esses garotos passaram durante a espera pelo show é algo que só gente grande passa e suporta.
Arthur, Caio e Felipe moraram durante nove anos em Porto Alegre e tem uma simpatia imensa por nossa terrinha, até chimarrão tomaram com a gente. Conheci pessoalmente o pai deles, Aurélio que estava dando o suporte durante o tempo de fila e pelo Facebook conhecia a mãe deles, Erika.
Toda a família mostrou um carinho imenso por Porto Alegre e tenho certeza de que adorariam morar aqui novamente.
O Lucas quando eu cheguei na fila era o mais tímido, mas logo quando os assuntos sobre a banda foi tomando proporções maiores ele se misturou e durante a chuva até lanche distribuiu para a galera.
Guilherme me surpreendeu quando tirou o tênis e meia durante a chuva, este moleque é muito doido.
O Anderson era o estranho no ninho, mas só na aparência, quando o conheci na fila não tinha como mensurar a paixão que este garoto tinha pela banda.
O Murilo chegou na fila quarta feira pela manhã, mas era como se estivesse ali a noite toda, estava muito pilhado e literalmente parecia uma criança prestes a ganhar um presente.
A integração desta gurizada com a banda é maravilhosa e com certeza inspiram a gente, durante o show podia perceber a emoção deles e com a letra das músicas na ponta da língua eles não pararam nenhum minuto.
Ao final do show todos eles vieram de despedir de mim com um fraterno abraço e ali deu para perceber que aquilo não era modinha para eles, aquilo era paixão, amor, respeito por um trabalho de uma banda que depois deste show acabou confirmando ser a maior banda do planeta.
Agradeço muito por ter conhecido esta gurizada e posso dizer que a partir deste show ganhei novos amigos que com certeza levarei para sempre.
É o U2 criando novos fãs e mostrando para o mundo que a música deles é atemporal.
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